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“A Margem Equatorial significa igualdade social para os estados”, diz Pedro Lucas Fernandes

O deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil) voltou a defender a exploração petrolífera da Margem Equatorial. Em pronunciamento na Câmara Federal, o parlamentar destacou que o início das atividades representa uma oportunidade de igualdade social para todos os estados que compõem a área.

“A margem equatorial não significa apenas a exploração energética, ela significa uma igualdade social para esses estados que abrangem. Eu estou falando do aumento de 14% do PIB do Maranhão, eu estou falando do aumento de 21% do PIB do Piauí, são estados pobres que merecem uma oportunidade”, afirmou.

O líder da bancada do União Brasil na Câmara, Pedro Lucas Fernandes (MA), voltou a cobrar do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a liberação da exploração da Margem Equatorial.

“Nós precisamos liberar a exploração da Margem Equatorial, uma perspectiva de 320 mil empregos. A nossa economia precisa desse estímulo, o governo precisa liberar de uma vez por todas. Já fiz apelo por diversas vezes em audiências públicas à ministra Marina e volto aqui a essa tribuna para reforçar o pedido para que o IBAMA possa liberar a Petrobras, para que possa explorar de uma vez por todas a margem equatorial”, afirmou o parlamentar.

Exploração – Localizada próxima à Linha do Equador, a Margem Equatorial é a mais nova fronteira exploratória brasileira em águas profundas e ultraprofundas. Situada no litoral entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, perpassando pelo Maranhão.

De acordo com informações da Petrobras, o local tem importante potencial para exploração de petróleo, justificado por descobertas recentes, feitas por outras empresas, em regiões próximas a essa fronteira (nas regiões da Guiana, Guiana Francesa e Suriname).

A Margem Equatorial comporta cinco bacias sedimentares: Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar, além da Foz do Amazonas. Por meio de avaliações com métodos indiretos como levantamento sísmico, sem que haja perfuração, foram identificados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) 41 blocos com potencial de exploração, sendo que atualmente 34 estão sob concessão, e nove para exploração na Foz do Amazonas, sem descobertas em avaliação.

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